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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Santa Maria é uma cidade que pouco cultiva e preserva áreas verdes. Nesse quesito, deixamos muito a desejar. Praticamente só há um parque, o Itaimbé, que, aliás, é mal cuidado. Agora, a RGE, com uma licença da Fepam nas mãos, não pensou duas vezes e derrubou 17 árvores no histórico Bairro do Rosário, no final de semana, sob o argumento de que as mesmas ofereciam riscos à população e ao sistema de distribuição de energia em caso de temporais e vendavais. Contudo, não havia necessidade de cortar tantas espécies exóticas, talvez a poda resolvesse.
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Depois do corte, começou um jogo de empurra entre prefeitura e RGE como acontece diante da consequência e repercussão de algumas ações na cidade. Mas, ao final, a concessionária admitiu que não havia comunicado ao Executivo. Agora, a RGE, que foi cobrada na Justiça a partir de um pedido do Ministério Público para apresentar a licença, promete plantar 50 mudas para compensar. O vereador Juliano Soares (PSDB), Juba, apresentou projeto de sugestão para condicionar o corte ao aviso prévio da prefeitura, apesar de a restrição já constar na licença única de 2019. "No entanto, para evitar um diz que diz, resolvi frisar que essa comunicação deve ser efetiva e em tempo hábil de buscar as melhores alternativas para as árvores de nossa cidade", justificou . Como é sugestão, o Executivo acata a proposição se quiser.
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Infelizmente, a cada dia, respiramos menos ar puro e convivemos com uma cidade menos verde em que a solução mais simples é derrubar uma árvore do que estudar alternativas para preservá-la. Tampouco pensar em plantar mais mudas em Santa Maria. Que inveja de Porto Alegre e Curitiba...